segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ao tempo...

Deixando as vuvuzelas para trás (onde é que elas já vão...) venho falar-vos agora de algo super giro: a minha Faculdade (é um politécnicozito, vá).

Não mencionarei o nome da escola para não ferir susceptibilidades, e por vergonha vá, mas principalmente porque me dá arrepios só de dizer o nome.

O que é que a minha escola tem de fantástico?

A começar pelos belos Serviços Académicos, ou secretaria numa linguagem mais brejeira da coisa, e a sua espectacular facilidade em resolver assuntos (senão vejam: para ir buscar um papel, preenche-lo e carimba-lo, tiramos uma senha... para pagarmos PELO PAPEL, tiramos outra, arriscando-nos a esperar durante mais 1 horinha. Coisa pouca.), e acabando nas festas loucas, há de tudo um pouco.

A última festa foi a Festa do Caloiro da bendita da nossa faculdade. Já não basta a Mega Festa do Caloiro que envolve toda a comunidade académica de todos os sitios e mais alguns, agora ainda há a festa da NOSSA faculdade, única e exclusivamente.

Para além de bebidas a 7 euros, temos a actuação da Tuna, que ora diz que somos um público fantástico, ora nos chama "cambada de bêbedos", uma banda excelente, ou seja, a única coisa que se aproveita naquela tristeza, que toca não mais que 20 minutos, e uma banda com duas ovelhas a cantar.

Para ajudar á festa, há sempre aquele palhaço com quem estivemos no ano anterior que anda por lá bêbedo que nem um cacho a sorrir para nós e a seduzir garotas á nossa frente.

Digamos que é a Noite Perfeita. Nunca me senti tão feliz.

Resumindo... eu não faço a minima ideia do porquê de escrever isto, mas estou com tanto sono que não tendo vontade de dormir tinha que executar algum tipo de coisa.

Mary

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ferrinhos.

E se em vez de vuvuzelas, ouvesse alguém esperto o suficiente (por exemplo, eu) para fazer negócio com os ferrinhos?

Seria mais ou menos assim:

"Olá boa noite, o meu nome é Maria e sou uma profissional dos ferrinhos, e vim do outro lado do mundo para ensinar Portugal inteiro a arte de tocar ferrinhos, para que possamos assim fazer battles contra as vuvuzelas enquanto apoiamos a selecção. Os ferrinhos são um método bem mais soft de apoiar a selecção, tendo apenas um único senão, sobre o qual não vou mentir: estes não se vão ouvir na África do Sul, tirem já daí o sentido. Mas o que importa é fazer barulhos, e de preferência irritantes, portanto, FORÇA PORTUGAL! VIVA OS FERRINHOS!"

Assim não seria apenas um som irritante mas sim DOIS, mas ao menos já não era tão monótono, variava um bocadinho e uma pessoa até podia escolher "ah hoje apetece-me tocar vuvuzela... ou secalhar uns ferrinhos!".

Pronto. Está resolvido.

Mary

sábado, 5 de junho de 2010

Vuvuzelas

Não sei se alguém já viu o anúncio da vuvuzela em que o Simão Sabrosa e o Nani estão a aprender a tocar o tão famoso "instrumento" com o poderoso Mabhuti (esse senhor tão entusiasta que veio para Portugal ensinar o pessoal a tocar aquela geringonça).

Pois eu não pude deixar de reparar que no final, os únicos capazes de tocar a vuvuzela em condições são o próprio do Mabhuti e o Nani, enquanto que o Simão só se ri, e parece não conseguir arrancar nem um som da corneta laranja.

E agora pergunto: Será que só os pretos foram feitos para tocar vuvuzelas?



Mary

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Frio. (Lamechices)

Frio.
Gosto de Frio.
Gosto de chuva na rua quando estou na cama aconchegada entre cobertores.
Gosto de música.
De ouvi-la e senti-la.
Gosto da Segunda e detesto a ansiedade do Domingo.
Gosto de silêncio… Anseio por barulho.
Gosto de cheiros, cores, texturas.
Gosto da calma, do sossego, e até de uma tarde sozinha.
Gosto de toda a gente… mas não gosto de mim.

E então apareces…

E se estiver frio, eu faço de tudo para que não o sintas.
Se chover, eu não quero que te molhes.
Se houver música, eu danço contigo.
Se tu estás, qualquer dia da semana serve.
Esqueço-me do silêncio, aprecio o barulho.
Lembro-me do teu cheiro, das tuas cores, do teu toque.
Tiras-me a calma, o sossego mas sinto-me bem. Estás comigo.
Gosto de toda a gente… preocupo-me contigo.
Mas não gosto de mim…

Mary

segunda-feira, 17 de maio de 2010

F***-**!!!!

Desculpem lá eu ultimamente andar um bocado para o javardona, mas pelo amor da Santa metam o c****** dos vossos nomes nos comentários!

Que eu saiba a vossa mãezinha não vos baptizou como "Anónimos"!!!

Mary

domingo, 16 de maio de 2010

Guelí (nome sugerido pela SoFt)

Ora depois de um post a falar do magnifico Glee (série americana) não poderia deixar de escrever sobre a minha visão acerca de como seria a imitação dos portugueses desta saga musical.

Tudo começaria também num liceu, chamado Liceu Maquinali, e as personagens principais seriam a Raquel (Sara Matos)e o Fino (Lourenço Ortigão). A Raquel era pronto... uma rapariga com muito talento (será que Sara Matos got what it takes?) que cantava e dançava e era muito perfeccionista. O Fino era um rapaz que jogava futebol e era o gostosão do pedaço.

Vamos ter um professor de espanhol, chamado Guilherme Sapatão,que tem o sonho frustrado de ser artista, e que decide então formar uma espécie de coro (Clube Guelí - Novas direcções) no liceu para que os alunos concretizem um sonho que é dele e só dele. Junta então um grupo de alunos pouco populares para cantarolarem umas coisitas e participarem nas competições seccionais e nas regionais de coros.

Entre as várias personagens, vou destacar as que realmente importam para que esta série funcione em condições, para ser uma "verdadeira" imitação da série americana.

Temos a vilã, Susana Silvestre, que é treinadora de uma equipa de volley femenino (visto que não há cheerleading em Portugal), cujo sonho é destruir o clube Guelí.

Temos a psicóloga da escola, que pode ser cleptomaníaca (não queremos que seja maniaca das limpezas, porque senão ficava muito igual e ninguém pode notar ... Shhh!), de nome Ema Enterracomprimidos, que se vai apaixonar pelo professor Guilherme.

A mulher do professor, Terra Sapatona.

A personagem principal, que referi acima, Raquel Amora, e o galã, Fino Hudêncio.

Uma preta pelo meio, que canta mais que todos juntos que se vai chamar Volkswagen João e que pelo nivel de qualidade da protagonista, vai ser melhor, mas também não tanto.

Um gay, chamado Cârte Com-mel, que canta parece um rouxinol e usa roupas do Chinês. É ainda apaixonado pelo principal, mas tem um grave problema de hemorroidas que o impede de se declarar. (eu sei que não faz muito sentido, mas quem disse que as séries portuguesas tinham que fazer sentido?)

Noel Homem-do-Pucaro, que é o melhor amigo do Fino, embora mais gostosão, e tem um evil side, mas ao contrário do Puck da série Glee, não tem sucesso com as mulheres, por 2 razões: porque em Portugal não se fazem homens tão jeitosos como na América, e porque as raparigas têm tanta dificuldade em acreditar que ele não é apenas uma miragem, que tendem todas a fugir por pensarem estar com alucinações.

Rainha Fabulosa, a namorada do Fino, que faz parte da equipa de Volley e é super popular. Vai virar lésbica a meio da série.

Artista Abreu, um rapaz com trissomia 21, que só vai servir para a série porque é giro ter deficientes numa série a cantar.

Cristina, uma chinesa gótica que vai namorar com o Artista.

E depois uma data de gente que ninguém se vai lembrar dos nomes porque só vão aparecer para encher o ecrã.

Basicamente estas pessoas vão passar por coisas incriveis (ou pelo menos vão parecer incriveis para uma criança de 5 anos...) e vão dar lições de vida a muita gente... se é que eles não precisam de umas liçõezinhas também.

E a primeira seria: Não aceites entrar para uma novela da tvi, ainda mais se realmente tiveres talento.

Mary

Alcoólico: "O álcool tirou-me a vida!"

Não não! Você é que a tirou a si próprio. Não foi a garrafa que se enfiou na sua boca, foi você que enfiou a boca na garrafa.

Esclarecidos?

Óptimo.

Mary